Cada vaga que se fecha gera 2 desempregados, diz IBGE
- NA MIDIA
- Quinta, 02 Junho 2016 09:22
“A cada pessoa que perdeu o emprego no país, duas entraram na fila por uma oportunidade.” A afirmação, feita nesta terça-feira (31) pelo técnico do IBGE Cimar Azeredo em razão da divulgação das estatísticas mais recentes de desemprego, explica a dinâmica atual do mercado de trabalho no país.
De acordo com dados da Pnad Contínua, pesquisa trimestral sobre ocupação no Brasil, o desemprego alcançou 11,2% no trimestre encerrado em abril. Foi a maior taxa da pesquisa, cuja série histórica é de janeiro de 2012.
Ao fim do trimestre formado por fevereiro, março e abril deste ano, 11,4 milhões de pessoas estavam na fila do emprego. O número, formado por desempregados em busca de inserção, cresceu 42,1% em relação ao verificado em igual período do ano passado.
No intervalo de um ano, 3,3 milhões de pessoas entraram na fila. Na outra ponta, o número de vagas fechadas, na mesma base de comparação, foi de 1,5 milhão.
São nesses números que Azeredo se baseou para afirmar que um emprego perdido gerou ao menos duas buscas por trabalho.
Desde o início de 2015, duas forças agem na mesma direção e pressionam a taxa, que hoje está em patamar recorde dos últimos quatro anos: aumenta a procura ao mesmo tempo em que caem as vagas.
Em tempos de renda em expansão, parte das famílias brasileiras podia se dar ao direito de ter adultos fora do mercado de trabalho.
Esse movimento vive trajetória reversa: quando um integrante da família perde o emprego, ele coloca outro, geralmente mais jovem, para buscar trabalho a fim de complementar a renda.
QUEDA DE RENDIMENTO
O rendimento médio real do trabalhador caiu de R$ 2.030 no trimestre encerrado em abril de 2015 para R$ 1.962 de igual período deste ano —recuo de 3,3% em um ano.
Com base em indicadores recentes, economistas afirmaram que o país chegou ao fundo do poço na economia, atingindo o limite mais baixo da deterioração da atividade econômica. Não para o emprego, segundo analistas ouvidos pela Folha.
O emprego é o último a piorar e também o último a reagir. A perspectiva é que o índice continue a subir até meados de 2017.
“Irá piorar bastante antes de melhorar”, afirmou Sarah Bretones, da MCM Consultores Associados.
A queda acentuada no consumo e os estoques ainda altos em alguns setores inibiriam uma nova onda de contratações, afirma Bretones.
Segundo Thiago Biscuola, da RC Consultores, há ainda muita empresa com capacidade ociosa no país.
FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO 02/06/2016
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