Agro impulsiona mercado imobiliário no Centro-Oeste e no Norte
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- Quarta, 14 Fevereiro 2018 11:09
O bom desempenho do agronegócio tem contribuído para impulsionar outros setores da economia brasileira. A safra recorde de 2017, de 237,6 milhões de toneladas, por exemplo, puxou a recuperação do mercado imobiliário nos estados produtores agrícolas, embora o resultado desse segmento tenha sido negativo no restante do país.
Na média, o crédito total para pessoa física e construtoras, com recursos da poupança, recuou 7,4% no país no ano passado, em relação a 2016, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Em Mato Grosso, entretanto, houve aumento de 10%, a maior variação registrada pela entidade, informa Cristine Pires, em reportagem publicada no Jornal do Comércio (JC), de Porto Alegre. O segundo melhor desempenho foi de Mato Grosso do Sul, com crescimento 4%, seguido do Tocantins (3%).
Enquanto isso, São Paulo e Rio de Janeiro – estados mais ricos do país – tiveram recuo no setor imobiliário no ano passado. Em SP, principal mercado do Brasil, a queda foi de 6% e no RJ, de 3%.
Centro-Oeste
“Quando falamos da crise no setor imobiliário, precisamos ter em mente que ela não atinge igualmente todas as praças. O Centro-Oeste, em geral, tem registrado um comportamento muito diferente da média do Brasil”, destaca o presidente da Abecip, Gilberto Duarte de Abreu Filho, na reportagem do JC.
O crédito imobiliário desses estados se saiu melhor não só porque há mais gente comprando, mas também porque novos empreendimentos estão entrando nesses mercados, observa a reportagem do JC.
O financiamento à construção caiu quase 14% no Brasil em 2017. No entanto, no Tocantins, ele disparou 253%. Também “houve crescimento no Amapá (98%) e em Rondônia (25%), mas esses são estados onde a base de partida é pequena. No Tocantins, não, lá estamos falando de um mercado que passou por um salto”, ressalta Abreu Filho.
A safra recorde de 2017 é apontada, conforme a reportagem do JC, como decisiva para elevar o ânimo das construtoras que atuam nas regiões de influência do agronegócio, impulsionando a desova de lançamentos.
Em Cuiabá, por exemplo, o número de apartamentos lançados de janeiro a setembro subiu 279,5% ante 2016, de acordo com o mais recente levantamento trimestral da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). Na Grande Goiânia, o crescimento foi de 12,5% Entretanto, considerando as 22 regiões do país analisadas pelo estudo, o total de lançamentos acumula queda de quase 13%.
“Cidades vetores”
“Essas áreas têm uma sinergia grande com o agronegócio: quando ele vai bem, elas também vão. E o reflexo dos lançamentos deve ser sentido mais para frente nas vendas”, aponta o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária da Cbic, Celso Petrucci.
Vice-presidente do Sinduscon-MT (Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mato Grosso), Cezário Siqueira Gonçalves Neto observa que os números são bons não só nas capitais, mas também em “cidades vetores” – municípios menores, mas ligados à produção agrícola, como Lucas do Rio Verde e Sorriso.
Em Sinop (a 481 km de Cuiabá), o pedido de emissões de alvará em 2017 até novembro cresceu 8%, na comparação com 2016, de acordo com Gonçalves Neto.
FONTE: AGROEMDIA DE 14/02/2018
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