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A forte participação dos Técnicos Agrícolas na Política no Brasil

A profissão de Técnico Agrícola traz consigo as marcas da superação, da liderança e da união de esforços, na lida contínua, sempre voltada ao benefício da comunidade. A presença dos Técnicos Agrícolas na política já se configura um processo natural, tendo em vista a sua vocação para influir, dialogar, participar e lutar, no campo dos poderes legislativos e executivos, seja de pequenas ou de grandes cidades. O espírito associativo define o perfil do Técnico Agrícola, desde as origens da profissão.

Da criação do primeiro Centro Estudantil, em 1916, pelos alunos da Escola Técnica Agrícola (ETA), em Viamão, à fundação da FENATA (Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas), em 1989, até a conquista, em 2018, do Conselho profissional próprio, o CFTA (Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas), a força do espírito da ética e da coletividade destaca-se no caráter do Técnico Agrícola. A autêntica inclinação a não se conformar com injustiças tem sido fator preponderante à sua valorosa aptidão política, seja como vereador, prefeito, deputado, senador ou governador.

O entusiasmo pelas causas do bem comum legou, à história da categoria profissional, expoentes da vida pública que, ainda hoje, com seus exemplos, inspiram as novas gerações.  Às vésperas da realização das eleições municipais, que irão ocorrer em 15 de novembro próximo, vamos recordar alguns dos tantos Técnicos Agrícolas, que marcaram a cena política do Brasil.

 

Governadores

Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, deputado estadual, deputado federal e prefeito de Porto Alegre, foi aluno da Escola Técnica Agrícola (ETA), em Viamão. Natural de Carazinho (RS), Brizola chegou a Porto Alegre, com 13 anos, para trabalhar e estudar e se formou no curso de Técnico Rural. Na década de 40, participou da primeira diretoria da Associação dos Técnicos Rurais do Rio Grande do Sul (ATR).

Igualmente tiveram passagem pela ETA, Hélio Prates da Silveira, Coronel do Exército nomeado primeiro governador do Distrito Federal, e Ary Rigo, que foi vice-governador do Mato Grosso do Sul. Também com formação em Técnico Agrícola, Antônio Waldez Góes da Silva governou o Amapá, por dois mandatos (de 2003 a abril de 2010), e é o atual governador do Estado.

Senadores e Deputados federais

No Senado Federal, tivemos Jonas Pinheiro (MT), que além disso ocupou a cadeira de deputado federal, por 12 anos; e Ney Suassuna (PB), por duas vezes eleito senador (1995 – 2007), em terceiro mandato, na atual legislatura, na condição de suplente.

Na Câmara dos Deputados, estiveram Carlos Magno Ramos (RO) – ex-prefeito de Ouro Preto do Oeste e ex-diretor da FENATA; Hugo Mathias Biehl (SC), Silas Brasileiro (MG), Jaime Fernandes (BA), Francisco Sales (RO), Luiz Claudio Pereira Alves (RO) e Homero Pereira (MT), falecido em 2013. Com mandato em curso, Paulo Pimenta (RS) e Darci de Matos (SC), licenciado. Constam, também, outros parlamentares, como o ex-deputado federal Zaire Nunes, cujo mandato foi interrompido em 1964.

 

Deputados estaduais

No Legislativo Estadual, o principal destaque é Mário Limberger, deputado em duas legislaturas (1987 e 1991) e membro da Assembleia Estadual Constituinte (1989). Foi o primeiro a presidir a Associação dos Técnicos Rurais do Rio Grande do Sul (ATR) - hoje ATARGS -, eleito aos 22 anos, em 1975. Nas últimas cinco décadas, tem dedicado a vida às lutas da categoria. Participou da organização de associações e sindicatos, em todo o Brasil, assim como da criação da Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas (FENATA) e do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA), dos quais é o atual presidente.

Ainda no âmbito das Assembleias Legislativas, entre tantos outros, encontram-se:  Genivaldo Souza (RO), Iradir Pietroski (RS), Geraldo Simões de Oliveira (BA), Elton Welter (PR).

 

Prefeitos e Vereadores

A quantidade de Técnicos Agrícolas nos Poderes Executivos e Legislativos Municipais é incontável. Uma verdadeira avalanche de nomes ilustra as páginas da história política de municípios, em todas as regiões do Brasil. Com o propósito de resgatar algumas dessas personalidades, infelizmente de modo reduzido, em vista da falta de espaço, elencaremos parte daqueles que se destacaram, em suas atividades, nos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.

Reinaldo Nogueira foi chefe do Executivo de Indaiatuba (SP), além de deputado federal; Isaac Cavalcante de Carvalho foi prefeito de Juazeiro (BA); Daltro Fiúza e Enelvo Felini, ambos estiveram à frente do Executivo, em Sidrolândia (MS); Pedro Silva Costa Filho foi prefeito de Tomar do Geru (SE) e Celso Wenski, de Campo do Tenente (PR); Danilmar da Costa foi prefeito por diversas legislaturas, em Nicolau Vergueiro (RS), e Vilmor Carbonera é o atual prefeito Vila Flores (RS).

Assim como no Executivo Municipal, é imenso o número de Técnicos Agrícolas que ocuparam uma cadeira nas Câmaras de Vereadores, em diferentes municípios brasileiros. Entre eles, estão   Nelson Bertani, Pato Branco (PR), que teve forte atuação no movimento estadual e nacional dos Técnicos Agrícolas; e Nelson Dias Neto, em Maracaju (MS), na década de 70, um dos pioneiros da organização da categoria, no Mato Grosso do Sul, e com participação ativa na diretoria da FENATA. Ilker Moraes, em Marabá (PA); Jair Roy, por diversos mandatos, em Marau (RS); Gleison Giaretta, em Floriano Peixoto (RS), e Ademir Bianchi, em Cotiporã (RS), também integram esta lista.

Você é Técnico Agrícola e candidato a prefeito, vice-prefeito ou vereador, nas próximas eleições? Em caso positivo, clique no link abaixo e divulgue sua candidatura! 

 

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FENATA, 35 anos de luta pela valorização dos Técnicos Agrícolas

  Fundada em 16 de setembro de 1989, a Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas é a principal e mais atuante instituição representativa da categoria no país.   A Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas (FENATA) chega aos 35 anos, completados nesta segunda-feira, 16 de setembro, como uma instituição forte, atuante, transparente, aglutinadora e reconhecida nacionalmente como a principal representante da categoria e uma das maiores apoiadoras da agropecuária brasileira, especialmente na assistência técnica aos pequenos, médios e grandes produtores. Uma das grandes conquistas impulsionadas pela FENATA foi a criação do Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas (CFTA), em 26 de março de 2018, responsável por orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão. Hoje, a FENATA atua em sintonia com o CFTA em todas as articulações voltadas ao fortalecimento da categoria. Criada a partir da mobilização de associações e sindicatos de todas as regiões do país que lutavam pela valorização da categoria desde os anos 1970, a FENATA tem sua trajetória marcada pela firmeza nas ações em defesa dos Técnicos Agrícolas, tanto em relação à legislação quanto no que se refere ao respeito ao cumprimento das suas atribuições legais.   1ª Diretoria da FENATA(1989)   Entidade de caráter suprapartidária, a FENATA foi fundada em 16 de setembro de 1989 em Camboriú (SC) e atualmente reúne mais de 30 entidades – entre associações e sindicatos. Com sede operacional em Porto Alegre, a Federação dos Técnicos Agrícolas tem intensa atuação em Brasília, junto aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e nos principais estados de produção agrícola, buscando sempre solucionar problemas relacionados ao exercício da profissão e ao desenvolvimento do setor rural. “A FENATA surgiu com o objetivo de reunir as associações e sindicatos estaduais que estavam se organizando a partir da Constituição de 1988. A criação da FENATA revigorou e expandiu pelo país o movimento pela regulamentação da profissão. A FENATA passou, então, a coordenar uma articulação nacional pela valorização da profissão de Técnico Agrícola, buscando a garantia plena do exercício da profissão”, lembra Mário Limberger, um dos fundadores da FENATA e atual presidente do CFTA. Ao fazer um balanço destas três décadas e meia de atividade, a FENATA tem convicção de que tem cumprido com os compromissos assumidos com a categorial, sendo o principal deles a luta permanente pela valorização da profissão de Técnico Agrícola, razão de ser da Federação Nacional dos Técnicos Agrícolas.    PRINCIPAIS AÇÕES DA FENATA E FILIADAS: Articulações políticas para adequar a legislação do exercício da profissão; Defesa das atribuições profissionais para geração de oportunidades e renda; Ações judiciais para garantir o exercício das atribuições profissionais; Atuação permanente junto ao Conselho Federal dos Técnicos Agrícolas; Pela aprovação do piso salarial; Participação ativa na organização nacional da categoria; Acompanhamento de projetos no Congresso Nacional; Negociações salariais.    PRINCIPAIS CONQUISTAS DA FENATA   Decreto 10.585/2020 - Acabou com o limite de 150mil para projetos elaborados por Técnicos Agrícolas Decreto 90.922/1985 - Regulamentou as atribuições profissionais do Técnico Agrícola. Decreto 4.560/2002 - Ampliou as atribuições dos Técnicos Agrícolas expandindo sua atuação no mercado de trabalho. Lei 6.040/2009 - Criou o Dia do Técnico Agrícola que é comemorado anualmente no dia 05 de novembro. Lei 13.639/2018 - Criou os Conselhos Federal e Regionais dos Técnicos Agrícolas. Portaria 3.156/1987 do MTE - Enquadrou o Técnico Agrícola como Profissional Liberal.